A expectativa é que o problema seja seja resolvido nas próximas semanas e que os servidores retornem a fazer os empréstimos com desconto em folha
Em reunião realizada na manhã dessa segunda-feira, 09, com o secretário municipal de administração, Gabriel Gomes, a diretoria do Sindserm, juntamente com o assessor jurídico da entidade, Éverton Válter, verificou como anda a situação dos empréstimos consignados e pediu mais celeridade na resolução do problema, visto que muitos servidores estão precisando realizar a referida operação de crédito.
De acordo com o titular da pasta, os convênios já foram enviados aos bancos, faltando a devolutiva por parte dos mesmos. Ainda segundo informações do secretário, após a conclusão dos convênios, os empréstimos consignados poderão ser feitos em quatro instituições bancárias, : Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa, sendo que neste último o processo se encontra mais adiantado.
"A mudança é que agora o servidor pega o contracheque na secretaria, observa a margem disponível e vai direto ao banco solicitar empréstimo Então o banco comunica à secretaria que vai verificar no sistema se não há comprometimento na renda do funcionário", declarou o secretário.
A margem consignável será de até 35% dos vencimentos fixos do servidor, excluindo-se os descontos e valores variáveis como terço de férias e outros. Esse percentual foi fixado conforme projeto de lei enviado pelo prefeito e aprovado pela Câmara.
A partir desse mês, o contracheque volta a ser disponibilizado de forma virtual no site da prefeitura, ou físico nas secretarias, como já ocorria. O documento só será entregue ao titular ou por meio de procuração (pública ou particular). Além disso a margem virá descrita no próprio contracheque. A medida visa proteger o servidor para não comprometer sua renda ou evitar que sejam contraídos empréstimos de forma irregular.
Embora não tenha fixado uma data exata para o retorno da liberação dos empréstimos, o secretário espera resolver o problema até o final do mês. A demora, de acordo com o gestor, é devido à questões burocráticas de documentação e por conta de ter sido feito um novo contrato com os bancos para regularizar o processo de empréstimo que vinha gerando muitos transtornos e comprometimento na renda de alguns servidores.
"Nós continuaremos acompanhando de perto a situação e vamos procurar os bancos para se inteirar de como andam os convênios, pois entendemos que esse é um direito do servidor e precisa de uma solução logo", afirmou José Vidone, presidente do Sindserm.
Diretoria de Comunicação
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