Com o tema “Vida em primeiro lugar!” e o lema “Desigualdade
gera violência: basta de privilégios!”, a 24º edição da marcha “Grito dos Excluídos” mobilizou centenas de pessoas às ruas e avenidas de Picos
munidas com faixas, cartazes e bandeiras expondo sua indignação e suas
reivindicações. Participaram do ato as pastorais
sociais, associações, movimentos sociais, sindicatos e a população de um modo
geral.
Por iniciativa da organização, esse ano
o evento que, tradicionalmente, acontecia durante o desfile de 7 de setembro foi
antecipado em uma semana. A concentração
aconteceu em frente ao Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros e o
encerramento na Câmara de Vereadores onde foi realizada uma sessão solene em
alusão ao Ano Nacional do Laicato.
As demandas
apresentadas na marcha foram: o fim do tráfico de pessoas, contra a violência
contra a mulher e o feminicídio e o basta de corrupção e privilégios.
O Grito dos Excluídos
O “Grito dos Excluídos” é um conjunto de manifestações populares. Essas
manifestações têm como objetivo dar visibilidade aos excluídos da sociedade,
denunciar os mecanismos sociais de exclusão e propor soluções e alternativas
para uma sociedade mais inclusiva e mais justa.
O
objetivo geral dessa edição de 2018 é promover a vida e anunciar a
esperança de um mundo justo, valorizando e construindo ações a fim de
fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora nas lutas populares, denunciando a
estrutura opressiva e excludente da sociedade e do sistema capitalista.
Os objetivos específicos são:
- Defender a vida dos(as)
excluídos(as), assegurar os seus direitos, voz e lugar;
- Construir espaços e ações organizadas
politicamente a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora e o povo em
geral a construir um novo projeto de sociedade igualitária;
- Denunciar as estruturas opressoras da
sociedade, as injustiças cometidas pelo atual modelo econômico neoliberal, como
a concentração de renda, a criminalização dos movimentos, dos defensores e
defensoras dos direitos humanos e das lutas populares;
- Ocupar os espaços públicos e exigir
do Estado a garantia do acesso e a universalização dos direitos básicos como
educação, segurança, pública, saúde, transporte, alimentação saudável,
saneamento básico e moradia.