quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Lideranças da ADUFPI realizam visitas aos Sindicatos para mobilizar a Greve Geral da Educação no dia 18 de março


Na manhã da quinta-feira, dia 20 de fevereiro, o professor Romildo Araújo e a professora Socorro Soares, ambos representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI), estiveram presentes no SINDSERM para discutir pautas referentes a Greve Geral da Educação Pública do dia 18 de março de 2020, que ocorrerá a nível nacional nos mais diversos âmbitos coletivos.


O propósito das visitas, também, é mobilizar as lideranças das associações, entidades sociais e sindicalistas de Picos e das cidades circunvizinhas a aderirem à paralisação em favor da Educação Pública.  


Para isso, uma reunião será realizada no dia 28 de fevereiro, sexta-feira, às 16 horas no auditório do SINTE, como ação inicial de mobilização e unidade de luta. Portanto, os(as) representantes(as) de todas as associações e entidades sociais/sindicais estão convidados a participarem.


Por que aderir à Greve Geral da Educação Pública?

O objetivo da paralisação nacional é lutar contra:

- A extinção do FUNDEB;
- A Reforma Administrativa;
- A defasagem salarial e;
- A precarização da Educação Básica ao Ensino Superior.



O que devemos fazer para defender o FUNDEB?

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior estão convocando todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras a participarem da Greve Geral da Educação, que será no dia 18 de março, para defenderem a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) permanente e com mais recursos para a Educação Pública. 

Para que consigamos fazer ouvirem a nossa voz, as redes municipais devem incentivar seus profissionais e a comunidade escolar a promoverem atividades com o intuito de chamar a atenção da sociedade e das representações políticas federais para a necessidade de aprovar a Proposta de Emenda Constitucional nº 15/2015, que visa instituir o novo FUNDEB em patamares compatíveis com as necessidades dos entes subnacionais.


E se o FUNDEB acabar, o que será da nossa Educação?

O FUNDEB, aprovado pela emenda constitucional nº 53/2006, expira esse ano e caso não seja renovado, mais de 3.500 municípios do país sofrerão graves retrocessos no financiamento da educação, comprometendo o atendimento escolar de milhares de estudantes. Todos os estados equilibram o financiamento das matrículas da creche ao ensino médio através desse Fundo Contábil. Sendo que, para os municípios, ele é ainda mais vital, dado o acúmulo de matrículas assumidas por esses entes desde a vigência do FUNDEF (1998). Assim sendo, o fim do FUNDEB ou a sua renovação em patamares inferiores ao necessário, sobretudo sem maior aporte financeiro da esfera federal, causará situações de verdadeira insolvência em muitas municipalidades. Razão pela qual convidamos essa administração pública a se somar na luta pela aprovação urgente do novo FUNDEB permanente.

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