domingo, 2 de junho de 2019

SINDSERM reúne professores(as) para debater carga horária, mudança de nível e revisão do Plano da Educação



Na tarde de quinta-feira, 30 de maio, a Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos – SINDSERM, realizou Assembleia Extraordinária com os Servidores Públicos Municipais filiados e filiadas à entidade para informar as últimas negociações e debater pautas relacionadas à Educação Básica de Picos.


Carga Horária dos Professores e Professoras

A Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos, Lenice Sales, iniciou a Assembleia repassando aos professores e professoras o que foi discutido em reunião junto a Secretaria Municipal de Educação de Picos que aconteceu na data do dia 17 de maio para tratar da Carga horaria dos professores e a Portaria baixada pela Secretária de Educação. 


De acordo com a Presidente do SINDSERM, essa portaria fere os direitos dos professores em relação ao seu horário pedagógico e onera a carga horaria dos mesmos:


“Entendemos que é direito do aluno aos 200 dias letivos e as 800 horas aulas anuais e em nenhum momento o Professor se recusa a cumprir com o que determina, porém entendemos que é responsabilidade do Município cumprir o que estabelece a Lei. Portanto, a Gestão tem o dever de organizar o calendário escolar sem que onere a carga horaria do professor como da forma que está sendo feita”, afirmou Lenice.


Em discussão com a categoria, foi ouvido vários relatos de lotação irregular, disparidade na carga horaria e descumprimento a Lei do Piso Salarial. Como encaminhamento dessa pauta, os professores e as professoras presentes decidiram que: o SINSERM Picos, através de sua Assessoria Jurídica, encaminhe a SEME um documento propondo a regularização da carga horária dos Professores.

Mudança de Nível dos Professores e Terço de férias dos professores
            
Sobre essa pauta, a Diretoria e Assessoria Jurídica informaram que teve uma audiência de instrução no dia 06 de maio, onde Sindicato e a Gestão se fizeram presentes.
De acordo com as alegações dos representantes do Município: “o Sindicato agiu de má-fé, pois tinha sido acordado em mesas de negociações que 5% da mudança de nível seria adicionada ao contracheque dos professores em abril de 2018 e os outros 5% no ano de 2021”
Já o SINDSERM, representado pelo Assessor Jurídico, Giovani Madeira, em seu contra-argumento respondeu que:
“Na época, a proposta foi rejeitada pela Diretoria do Sindicato e também pela categoria (professores), aceitando apenas que fosse implantada os 5% em abril de 2018 (o que aconteceu) e o SINDSERM entraria com ação judicial cobrando que fosse implantada os outros 5% e o pagamento do terço de férias conforme dispõe no artigo 37 (em diante) da Lei 2.292/2008 do Plano de Carreiras, Cargos e Salários da Educação Municipal. Como não houve acordo entre as partes a ação segue para julgamento”.

Revisão do Plano de carreira, Cargos e Salários dos Professores

Sobre a Revisão do Plano, que é cobrança antiga da categoria dos professores do Município, foi reiterado que as negociações com a Secretaria de Educação não avançaram:

“Porque nós, enquanto Sindicato, trabalhamos e lutamos para melhoria e garantia de direitos para todos os Servidores. Em reuniões em que o Sindicato foi chamado para discutir sobre o Plano dos Professores, as alterações sugeridas para a reformulação do Plano não estavam de acordo com o que defendemos. Entretanto, ao falarmos em reunião com o Procurador do Município, Maycon Luz, o mesmo se mostrou solicito em retomar essa discussão e propomos a elaboração de uma minuta com atualizações necessárias e, em seguida, encaminharemos para análise em projeto de lei de modo que favoreça a categoria dos professores”, explicou Lenice Sales. 


A Assembleia concordou com esse encaminhamento e a Diretoria do Sindicato se comprometeu que assim que a minuta ficar pronta, chamará novamente a categoria para apresentar a minuta e se aprovada pela categoria encaminhar a Procuradoria do Município. 

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