A Presidente, Lenice Sales, e os Diretores,
Airton Dias e Verônica Silva, estiveram representando o SINDSERM na 11° Bienal da
UNE em Salvador-BA entre os
dias 06 a 10 de fevereiro de 2019. A equipe se somou
a mais de 6 mil estudantes oriundos de todas as regiões do país para o evento
que é considerado “o maior Congresso desenvolvido pela
juventude brasileira”.
Resumo
Nos dias 06 a 10 de fevereiro aconteceu em
Salvador-BA a 11º Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE). O evento
contou com a participação de mais de 6 mil pessoas entre estudantes
secundaristas, graduandos e pós-graduandos, representando diversos movimentos
sociais e parlamentares.
O encontro teve como objetivos: discutir
sobre as ameaças que vem sofrendo a Educação Pública nesse atual Governo e as
ameaças a outros setores como a Constituição Federal de 1988, a Previdência
Social e o SUS. Portanto, o evento promoveu mesas de debates com temas:
- 30 anos da Constituição Cidadã: democracia
e ativismo judicial;
- Perspectivas de trabalho para a juventude,
previdência social e economia nacional;
- 30 anos do SUS: em defesa da saúde pública
no Brasil;
- Os desafios para uma sociedade crítica e
emancipadora no século XXI;
- Escola sem mordaça e autonomia
universitária;
- Base Nacional Curricular comum e a escola
que queremos;
- Políticas de financiamento para a Educação
e a ciência brasileira;
- Educação não é mercadoria: desafios do
ensino privado no Brasil;
- Balanço e perspectivas junto ao
encerramento do Plano Nacional de Educação – PNE e do Plano Nacional de
Pós-Graduação – PNPG, dentre outras que
discutiram sobre a população negra e indígena.
Foi um debate importantíssimo, principalmente
agora que se inicia um novo governo e esse vem colocando em pauta discussões
antes superadas, como foi a Reforma da Previdência e Escola Sem Partido. Essas
são pautas que nos atingem diretamente enquanto classe trabalhadora. Defendemos
que pautas como essas precisam ser discutidas e construídas com toda população,
o que não vem sendo feito. A Previdência pública hoje é o órgão maior em se
tratando de "assistência social", mas se ela perder esse caráter, a sociedade sofre as consequências.
Hoje, o professor está sendo a figura mais
execrada pelo Governo. O projeto de lei “Escola sem partido” foi retirado de
votação no Congresso ano passado por ser considerado inconstitucional. Então
como voltar esse projeto novamente para o Congresso? É preciso políticas de
valorização do professor que ofereça condições dignas de trabalho e autonomia
na sala de aula.
O SUS é programa de saúde que, mesmo contendo
falhas, atende milhões de pessoas. Não tem como ser transformado em Plano de
Saúde popular como vem sendo pautado em discussões governamentais. A maioria do
povo brasileiro vive de um salário mínimo, como uma família vai pagar um plano
de saúde mesmo que seja popular?
O outro ponto importante que foi bastante
discutido foi o encerramento do PNE – Plano Nacional de Educação. Lei que compreende a educação desde a creche
a pós-graduação. Tudo que diz respeito à educação, metas, estratégias para o
desenvolvimento educacional e garantia de educação para a população está nessa
lei como ficará se o mesmo foi encerrado antes do prazo de sua vigência?
Foram
temas sérios como estes que foram debatidos que debatemos durante esse evento.
Repassar para a sociedade os interesses desse governo e traçarmos estratégias
para os enfrentamentos perante essas pautas.
É preciso defender a Educação, garantir que
seja para todos, sem distinção de credo ou cor. Nossa Constituição, carta magna
do Direito, já diz: “todos têm direito a Educação” e, nós, enquanto Sindicato,
e cidadãos não abriremos mão deste direito e nenhum que já conquistamos para a
sociedade em geral.
Lenice Sales de Moura
Presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais de Picos
Registros fotográficos:
Matheus Alves (UNE)
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