Com
o objetivo de debater, informar e esclarecer as notícias relacionadas ao Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (FUNDEF), a Diretoria Executiva do Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais de Picos, em conjunto com os Assessores Jurídicos, Dr. Giovani
Madeira e Dr. José Francisco Brito, realizou nova Assembleia Extraordinária exclusiva
aos Professores e Professoras efetivas do Município de Picos nesse dia 23 de
novembro.
A
Assembleia contou com expressiva participação dos professores(as) filiados(as) à
entidade classista que, na oportunidade, expuseram seus questionamentos e
dúvidas acerca de como se dará os encaminhamentos dos precatórios do FUNDEF.
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF)
O FUNDEF foi criado pela Emenda Constitucional n.º
14/96, regulamentado pela Lei n.º 9.424/96 e pelo Decreto n.º 2.264/97,
passando a vigorar a partir de janeiro de 1998. Sendo implantado nacionalmente em 1º de janeiro de 1998 quando passou a vigorar a nova sistemática de redistribuição dos recursos destinados ao Ensino Fundamental.
O Fundo é composto, no âmbito de cada Estado,
por 15% das receitas dos estados e municípios. O seu tempo de vigência decorre de 1997 a 2006.
A maior inovação do FUNDEF consiste na mudança da
estrutura de financiamento do Ensino Fundamental no País (1ª a
8ª séries do antigo 1º grau), ao subvincular a esse nível de ensino uma parcela
dos recursos constitucionalmente destinados à Educação.
Pela Lei
os recursos devem ser aplicados:
-
60%, no mínimo, para a remuneração dos
profissionais do magistério em efetivo exercício no Ensino Fundamental público;
-
40% em outras ações de manutenção e desenvolvimento do
Ensino Fundamental Público como, por exemplo, capacitação de professores,
aquisição de equipamentos, reforma e melhorias de escolas da rede de ensino e
transporte escolar.
Os recursos devem ser empregados exclusivamente na
manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental e, particularmente, na
valorização do seu magistério. Além disso, de acordo com o FUNDEF, cada
município deve formar um conselho fiscalizador para certificar que esse
dinheiro está chegando e que está de fato sendo aplicado no ensino.
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