sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Prefeito Kléber volta a atrasar salário dos contratados da Educação

Por José Maria Barros

Diferentemente do que pregou em palanque durante a campanha eleitoral vitoriosa de 2012, o prefeito de Picos, Kléber Eulálio (PMDB), não vem priorizando o pagamento dos servidores, especialmente aqueles contratados por apadrinhamento político.

Os mais atingidos são os servidores contratados por indicação política e lotados na Secretaria Municipal da Educação. Segundo eles, até esta sexta-feira, 17 de outubro, ainda não haviam recebido o salário referente ao mês de setembro.

A própria Secretaria Municipal da Educação confirmou na manhã desta sexta-feira, 17, que o pagamento dos contratados referente a setembro ainda não foi efetuado. E pior, não existe uma previsão de quando isso vai ocorrer. O atraso atinge mais de 800 contratados, dentre os quais professores, coordenadores, vigias, zeladores e merendeiras.

 O atraso se repete pelo segundo mês consecutivo e tem deixado os servidores contratados em situação difícil. Muitos alegam que passam privações, pois não têm mais como comprar a prazo nos estabelecimentos comerciais.

Na manhã desta sexta-feira, 17, três professoras contratadas a título de serviço prestado se dirigiram até a Câmara Municipal de Picos e procuraram o gabinete da vereadora Fátima Sá (PSDB). Elas queriam fazer um apelo para que a parlamentar intercedesse junto à gestão a fim de que o pagamento do salário fosse efetuado. 

No final da tarde de ontem o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (SINDSERM) realizou assembleia geral extraordinária. Dentre as várias decisões tomadas, ficou acertado que os professores não iniciarão o ano letivo de 2015, caso as pendências junto à categoria não sejam resolvidas pela gestão municipal.

Dentre as pendências, o SINDSERM declara como as principais a falta de condições de trabalho dos servidores, além do não cumprimento de acordos celebrados com a categoria, como o pagamento do salário dentro do mês.

O SINDSERM denuncia o abuso de contratações irregulares e falta de concurso público, falta de transporte e fardamento para os alunos, merenda inadequada e falta de material básico nas escolas.

Apesar de defender a realização do concurso público para o preenchimento das vagas existentes, o SINDSERM ressalta que as pessoas que trabalham precisam receber o seu salário, portanto, não podem conviver com essa incerteza de quando vai sair o pagamento.

FONTE: https://www.facebook.com/josemaria.sousabarros?fref=ts

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