Com o tema “cada
corpo tem uma história, o cuidado com as mamas faz parte dela”, a campanha
do "Outubro Rosa" é realizado anualmente em todo o mundo com o
objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o
câncer de mama, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico, de
tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
O Instituto Nacional
do Câncer (Inca) estimou para 2018 mais de 59 mil casos novos de câncer de mama
no Brasil. Fora o câncer de pele não melanoma, esse é o câncer mais frequente
em mulheres.
O SUS oferece
tratamento para doença com radioterapia, quimioterapia e cirurgia para retirada
da mama e reconstrução mamária, além disso para prevenção do câncer de mama é
oferecido a mamografia de rastreamento, conforme indicação médica.
É preciso entender
que qualquer pessoa está sujeita a ter a doença, inclusive homens. Por
isso, a prevenção é o melhor caminho para diminuir os fatores de risco!
O Câncer de Mama
O câncer de mama é
segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de
todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados
59.700 casos novos de câncer de mama em 2018, com risco estimado de 56 casos a
cada 100 mil mulheres.
Os principais sinais
e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e
indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações
no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos
braços (axilas).
Não há uma causa única
para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento
da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o
risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher
(idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado,
idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama,
consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à
radiação ionizante.
A prática de
atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal
adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca
de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A
amamentação também é considerada um fator protetor.
Além de estarem
atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de
rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer
antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com
periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram
o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica
do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo.
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