Com o tema: “Vida em primeiro lugar!” e o
lema: “Este sistema não vale: lutamos por
justiça, direitos e liberdade!”, a 25ª
edição da marcha “Grito dos Excluídos”
mobilizou centenas de pessoas às praças de Picos munidas com faixas, cartazes
e bandeiras expondo suas denúncias e reivindicações. Participaram do ato as associações
sociais, pastorais, movimentos sociais, sindicatos e a população de um modo
geral.
As pessoas presentes na Marcha denunciaram diversas questões que, muitas vezes, são
ignoradas pelo poder público, como: a violência contra a mulher, a supressão
dos direitos dos servidores públicos, a exploração dos trabalhadores, o descaso
com as comunidades rurais e desrespeito com o meio ambiente.
Um dos organizadores do Grito dos Excluídos e
membro-diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos
(SINDSERM), Nathécio Natanael, enfatizou os malefícios causados pelos cortes
que precarizam a Educação Básica ao Ensino Superior e as consequências da
Reforma da Previdência:
“Com
os cortes anunciados pelo Governo, faltarão recursos para equipamentos,
transporte, capacitação de Professores e até pagamento de contas de água e luz.
Além disso, afeta profundamente a educação, saúde, produção científica e
tecnológica. As universidades públicas são responsáveis por mais de 90% da
pesquisa e inovação no país e prestam serviços à população por meio de projetos
de extensão e hospitais universitários”, afirmou Nathécio.
O Grito dos Excluídos
O “Grito dos Excluídos” é um conjunto de manifestações
populares que dá visibilidade aos excluídos da sociedade, denuncia os
mecanismos sociais de exclusão e propõe soluções e alternativas para uma sociedade
mais inclusiva e mais justa.
O ano de 2019 tem sido
marcado por uma conjuntura muito adversa para os pobres: cerceamento da
liberdade, retirada de direitos conquistados, aumento do desemprego, volta da
fome e violência contra os menos favorecidos. Assim, o lema desta edição, mais
uma vez, alerta para a insustentabilidade
deste sistema.
A Marcha consiste na missão
de defender a vida em primeiro lugar, denunciando todas as formas de exclusão e
as causas profundas que levam o povo a viver em condições de vida precárias.
Cada vez mais, as entidades e movimentos de defesa e promoção de direitos vêm
investindo na atividade como forma de denunciar o modelo de desenvolvimento e
crescimento econômico que resulta em desigualdade social, miséria, violência e
devastação ambiental.
Portanto, objetivo geral é
promover a vida e anunciar a esperança de um mundo justo, valorizando e
construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora nas
lutas populares, denunciando a estrutura opressiva e excludente da sociedade.
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