sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Marcha do "Grito dos Excluídos" percorre às ruas de Picos em defesa da vida, da democracia e da igualdade civil

                                     
      
         Com o tema “Vida em primeiro lugar!” e o lema “Desigualdade gera violência: basta de privilégios!”, a 24º edição da marcha “Grito dos Excluídos” mobilizou centenas de pessoas às ruas e avenidas de Picos munidas com faixas, cartazes e bandeiras expondo sua indignação e suas reivindicações. Participaram do ato as pastorais sociais, associações, movimentos sociais, sindicatos e a população de um modo geral.  


Por iniciativa da organização, esse ano o evento que, tradicionalmente, acontecia durante o desfile de 7 de setembro foi antecipado em uma semana. A concentração aconteceu em frente ao Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros e o encerramento na Câmara de Vereadores onde foi realizada uma sessão solene em alusão ao Ano Nacional do Laicato.


As demandas apresentadas na marcha foram: o fim do tráfico de pessoas, contra a violência contra a mulher e o feminicídio e o basta de corrupção e privilégios.


O Grito dos Excluídos


“Grito dos Excluídos” é um conjunto de manifestações populares. Essas manifestações têm como objetivo dar visibilidade aos excluídos da sociedade, denunciar os mecanismos sociais de exclusão e propor soluções e alternativas para uma sociedade mais inclusiva e mais justa.

        O objetivo geral dessa edição de 2018 é promover a vida e anunciar a esperança de um mundo justo, valorizando e construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora nas lutas populares, denunciando a estrutura opressiva e excludente da sociedade e do sistema capitalista.
        

Os objetivos específicos são:

- Defender a vida dos(as) excluídos(as), assegurar os seus direitos, voz e lugar;

- Construir espaços e ações organizadas politicamente a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora e o povo em geral a construir um novo projeto de sociedade igualitária;

- Denunciar as estruturas opressoras da sociedade, as injustiças cometidas pelo atual modelo econômico neoliberal, como a concentração de renda, a criminalização dos movimentos, dos defensores e defensoras dos direitos humanos e das lutas populares;

- Ocupar os espaços públicos e exigir do Estado a garantia do acesso e a universalização dos direitos básicos como educação, segurança, pública, saúde, transporte, alimentação saudável, saneamento básico e moradia.

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