sexta-feira, 11 de novembro de 2016

SINDSERM participa de manifestação alusiva à Paralisação Geral contra a PEC 241/55

Centenas de manifestantes percorreram toda a extensão da Avenida Getúlio Vargas. Foto: Leandro Cruz

Em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC-55), que estabelece um teto para os gastos públicos, manifestantes se concentraram, na manhã desta sexta-feira, em frente ao Fórum Governador Helvídio Nunes e de lá seguiram em caminhada até a Praça Josino Ferreira.

A manifestação reuniu representantes de entidades de movimentos estudantis secundaristas e de nível superior, de sindicatos de docentes e técnicos da UESPI (Universidade Estadual do Piauí), da UFPI (Universidade Federal do Piauí) e do IFPI (Instituo Federal do Piauí), do SINDSERM (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e do Sindicato dos Urbanitários do Estado do Piauí.

Manifestantes realizavam Ato Público na Praça Felix Pacheco. Foto: Thalita Albano

Essa paralisação teve o objetivo informar a população os malefícios da PEC 241/55 e quais os prejuízos que ela vai trazer. Pois a proposta do Governo Federal é reduzir todos os recursos e congelar por mais de vinte anos, salários, recursos e investimentos.

Por cerca de duas horas, lideranças discursaram contra as medidas adotadas pelo Governo Federal. Segundo Francisco Casimiro, Diretor do Sindicato dos Urbanitários e Assessor Jurídico do SINDSERM: “o movimento representa a força dos trabalhadores da região de Picos”.


 PEC 241/ 55


Aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados, a PEC 241/55 seguiu para o Senado, onde também precisa passar por duas votações. O relatório do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), favorável à medida, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quarta-feira, 9.

A medida estabelece que as despesas da União só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior e é considerada pelo governo  um dos principais mecanismos para tentar reequilibrar as contas públicas do país.

A limitação dos gastos públicos proposta pela PEC valerá pelas próximas duas décadas, mas, a partir do décimo ano, o presidente da República poderá propor uma nova base de cálculo ao Congresso por meio de uma lei complementar.


Ficam de fora do alcance da proposta as transferências constitucionais a estados e municípios, além do Distrito Federal, os créditos extraordinários, as complementações do Fundeb, os gastos da Justiça Eleitoral com eleições, e as despesas de capitalização de estatais não dependentes.

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