quarta-feira, 2 de julho de 2014

Kléber atrasa salários e servidores da saúde paralisam atividades

Por José Maria Barros

Com dois meses de salários atrasados os servidores públicos municipais da Saúde, em Picos, decidiram paralisar as atividades nesta quinta-feira, 3 de julho. A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, 1º, e comunicada oficialmente aos gestores.

Durante mais de duas horas os trabalhadores da Saúde discutiram com a assessoria jurídica do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), estratégias para pressionar o prefeito Kléber Eulálio (PMDB) a atualizar o pagamento da categoria.



















Ao longo da assembleia foram apresentadas algumas sugestões e, ao final os servidores decidiram por uma paralisação de advertência de 24 horas na próxima quinta-feira, 3.
No ofício encaminhado a secretária municipal de Saúde, Ana Maria Menezes Neiva Eulálio Amorim, o Sindicato adverte que, caso o pagamento não seja imediatamente realizado, as paralisações estratégicas continuarão até a devida quitação dos meses em atraso. Até esta data os servidores da Saúde não receberam os salários referentes a maio e junho.




















Deusair Teresa de Carvalho, uma das líderes do movimento, disse que a categoria decidiu tomar a decisão de paralisar as atividades em razão dos constantes atrasos dos pagamentos. “Hoje ainda não recebemos os meses de maio e junho e essa situação não pode mais continuar”, adverte a servidora.
Na assembleia desta terça-feira, 1º, foram discutidas medidas para pressionar o executivo a atualizar o pagamento dos servidores. A princípio, os servidores farão uma paralisação de 24 horas na próxima quinta-feira, 3. O movimento atingirá todas as categorias que atendem na estratégia Saúde da Família.



















Os servidores alertam que, caso os vencimentos referentes aos meses de maio e junho não sejam regularizados, as paralisações continuarão e poderão ser ampliadas. Passarão de 24 para 48 horas, para 72 horas e por fim greve por tempo indeterminado.
Justificativa
A secretária municipal de Saúde, Ana Eulálio, em ofício enviado à categoria ontem, 30, justifica os constantes atrasos argumentando que 50% do pagamento dos servidores da sua pasta são efetuados através de repasses do Ministério da Saúde.



















A justificativa não convence a categoria. “Mais uma vez nós frisamos que não somos servidores públicos federais e não dependemos de repasses do Ministério da Saúde. Somos servidores públicos municipais e dependemos dos recursos do município” - contesta Deusair Teresa.
O atraso no pagamento dos salários atinge em torno de 100 servidores da Saúde. São auxiliares e técnicos de enfermagem, auxiliares e técnicos em consultório odontológico. Todos são prejudicados e, além da paralisação admitem outras estratégias de lutas como operação tartaruga.




















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