Por José Maria Barros
Ao contrário do que tem afirmado o prefeito Padre José Walmir de
Lima (PT), o rombo no Fundo Previdenciário do Município de Picos tem aumentado.
Segundo o último relatório elaborado pelo gerente do PicosPrev, Mailson Bezerra
Barros, o débito já chega a R$ 1.635.931,29.
Desse total, R$ 845.918,56 diz respeito à parte funcional, ou seja, o que é
retido mensalmente do contracheque do servidor e não repassado ao fundo.
Segundo o relatório do PicosPrev, os valores das contribuições
em atraso referem-se aos meses de agosto e setembro de 2017, além de um pequeno
valor dos parcelamentos não quitados. O rombo atinge as Secretarias Municipais
de Saúde, Educação e Administração Geral.
Na Secretaria Municipal de Saúde o débito com o PicosPrev é R$
575.989,45, sendo que desse total R$ 326.749,94 é da parte funcional e R$
249.239,51 da patronal, ou seja, o repasse que cabe a administração.
Em relação à Secretaria Municipal de Educação o rombo já chega a
R$ 923.669,96, sendo que R$ 459.773,51 diz respeito à parte funcional e R$
463.896,44 a patronal.
O débito para com a Administração Geral soma R$ 116.355,51,
sendo que R$ 59.395,10 é da parte funcional e R$ 56.960,41 da patronal. Os atrasos
em parcelamentos somam R$ 19.916,37, totalizando um rombo de R$ 1.635.931,29
nas contribuições ao PicosPrev.
O relatório de valores das contribuições em atraso foi enviado
ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (SINDSERM) pelo presidente
do PicosPrev, Mailson Bezerra Barros. Nele ainda não constam os valores
referente ao mês de outubro, o que se deduz que o rombo pode ser ainda bem
maior do que o fora divulgado.