Em
reunião realizada na ultima terça-feira entre a Procuradoria Geral do Município,
a Secretária de Saúde de Picos e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
de Picos – SINDSERM, ficou estabelecido o cumprimento do acordo de nº 2.751 de
junho de 2016, firmado entre o prefeito de Picos, Padre Walmir Lima e esta
entidade classista, que garante aos servidores da saúde vinculados ao Plano de
Cargos, Carreiras e Salários, segundo a lei nº 2.587/2014, o pagamento dos
reajustes, de acordo com os níveis abaixo:
- Nível Médio: 19%
- Nível Fundamental: 16%
- Agente de endemias: 9%
- Ensino Superior: 14%
- NASF: 26%
Esses
reajustes serão lançados em fevereiro com pagamento a partir de março, junto ao
retroativo que será concebido de forma ainda a definir. Isso significa dizer
que não ficou acordado se tais retroativos sairão em uma única parcela.
Contudo, o esforço da administração será nesse sentido, segundo o procurador
Maycon Luz e a Secretária de Saúde.
Maycon Luz, Procurador Geral do Município - Foto: Reprodução |
De
acordo com a presidente desta entidade classista, Edna Moura, “garantir a
implementação do reajuste foi um grande avanço, pois atende a luta de muitos
trabalhadores, que, historicamente, estavam recebendo salários baixos”, afirma
Edna.
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Edna Moura, presidente do SINDSERM - Foto: Reprodução |
Na
mesma ocasião, o SINDSERM apresentou uma proposta de regularização dos
pagamentos por meio de uma tabela salarial, como já vem sendo praticado no
Estado. A secretária garantiu que irá analisar as possibilidades e viabilidade
da proposta e assim, buscar alternativas para que todos recebam na data
prevista, embora com as dificuldades encontradas.
Em
relação ao decreto sobre a carga horária, o sindicato se colocou, mais uma vez,
favorável a medida, desde que seja estendida a todos os servidores de forma
isonômica.
No
tocante à insalubridade questionada pela assessoria jurídica do SINDSERM, na
presença dos advogados Dr. José Francisco e Dr. Francisco Casimiro, não se
chegou ainda a um acordo. No entanto, segundo os advogados, “seguiremos
judicializando os processos que garantem a insalubridade, mesmo que em ritmo
lento. Porém, não deixaremos de recorrer às instâncias superiores”, afirmam
eles. Para
Dr. Casimiro, o melhor seria o acordo, evitando demora e gerando a satisfação
de todas as partes envolvidas.
O sindicato ressalta ainda que em nenhum momento, o Prefeito se manifestou contrário a executar um projeto de lei
feito pelo mesmo e fez questão de negociar e aprovar as pendências.
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