As centrais sindicais se uniram
em um calendário de lutas nos marcos com a seguinte convocação: “Vamos parar o Brasil contra a reforma
trabalhista em defesas dos nossos direitos e aposentadoria”.
Estamos diante de um momento histórico no qual a crise política
nos dá a oportunidade de derrotar as reformas e derrubar o governo Temer. O
papel das centrais sindicais nesse momento é se jogar com toda força no
trabalho de base visitando cada local de trabalho conversando com os
trabalhadores. Precisamos mobilizar milhões e a nossa unidade pode mover uma
montanha de indignação contra o governo Temer e esse Congresso, que não tem
qualquer legitimidade para permanecer.
O caminho da unidade necessária para destruir os planos de Temer
é unificar as lutas em defesa de direitos sociais e ao mesmo tempo exigindo uma
saída democrática para a crise política. Não podemos aceitar em nenhuma
hipótese que Temer seja substituído por alguém eleito pelo congresso que está
aí. Por isso as centrais sindicais devem avançar politicamente para além das
bandeiras econômicas e exigir diretas já para presidente a para o congresso
nacional. Contrapor a luta contra as reformas contra a luta por direitos
democráticos é um erro catastrófico nesse momento no qual precisamos acumular o
máximo de forças para derrubar de vez esse governo.
Não só os sindicatos têm essa tarefa, é preciso envolver os
movimentos sociais, as organizações e ativistas que lutam contra as opressões,
o movimento estudantil e toda juventude lutadora.
É muito importante que as centrais sindicais e comitês estaduais
construam, em ampla unidade, grandes manifestações no dia 30 de junho
mobilizando milhares de trabalhadores nas ruas das principais cidades e
capitais do país.
GREVE GERAL
POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO, DERROTAR AS REFORMAS E CONQUISTAR ELEIÇÕES DIRETAS
PARA PRESIDENTE E CONGRESSO!
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