Manifestação de advertência foi realizada na manhã desta sexta-feira, em frente à sede da Prefeitura Municipal de Picos
JOSÉ MARIA BARROS, DO GP1
Atualizada em 26/04/2014 - 16h27
Imagem: José Maria/ GP1
Servidores da saúde paralisam atividades em Picos
Depois de dez meses de debates o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Saúde foi enviado no dia 22 de janeiro para a Prefeitura a fim de ser analisado e enviado ao legislativo num prazo de 40 dias. No entanto, o projeto foi engavetado e passado mais de três meses ainda não chegou à Câmara para discussão e aprovação.
Durante a manifestação desta sexta-feira, 25, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Edna Moura, denunciou uma manobra do Palácio Coelho Rodrigues para tentar dividir a categoria e enfraquecer o movimento reivindicatório.
Segundo ela, ao invés de enviar o projeto do plano para a Câmara analisar e votar, o prefeito Kléber Eulálio (PMDB) preferiu negociar em separado e oferecer reajustes salariais apenas para três categorias, em detrimento dos demais servidores.
Imagem: José Maria/ GP1
Edna Moura, presidente do Sindserm
Projetos de lei
Assinados no último dia 14 de abril pelo prefeito Kléber Eulálio, os projetos de lei contemplam apenas os médicos, os enfermeiros e os dentistas. Ficam de fora os demais servidores da saúde, como técnicos e auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, auxiliares de saúde bucal, dentre outros.
Os projetos de lei devem ser votados pela Câmara Municipal de Picos na próxima quarta-feira, 30 de abril. Mas, diante da possibilidade de aprovação das propostas beneficiando apenas três categorias, em detrimento das demais, o Sindserm anuncia uma manifestação de protesto durante a sessão para tentar sensibilizar os vereadores a votarem contra.
“Nós vamos fazer um panelaço na sessão da Câmara de Picos para impedir que esses projetos discriminatórios sejam votados e aprovados. Vamos fazer tremer aquela casa legislativa”, anunciou a presidente do Sindserm, Edna Moura.
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Encerramento da manifestação
Fonte: http://www.gp1.com.br/